“Nos estavamos com bandeiras. Até porque, até então sempre que nós cantavamos a hina nacional, as forças militares acostumavam respeitar. Só que naquele momento eles já tinham rasgado a constitução em vários locais…”
O advogado e jornalista Chico de Assis foi dirigente regional do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e preso em duas ocasiões. Na segunda vez, ele passou 9 anos entre a ex-Casa de Detenção do Recife, hoje sede da casa da cultura de Pernambuco, e a Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife.
Ele tanto foi torturado no DOPS do Recife como no quartel aeronáutico da cidade. Anistíado em 1988, ele entrou na política “legal“ e exerceu uns cargos públicos. Hoje ele está aposentado e trabalha como escritor.
Pingback: “Als wären wir im Krieg!” – Die Zerschlagung der ligas camponesas in Pernambuco | Memória e Verdade em Pernambuco
Pingback: Erinnerungsarbeit im Engenho Galiléia – Eine Gedenkstätte für die ligas camponesas | Memória e Verdade em Pernambuco